17 de jul. de 2011

Nada

Eu sinto o peso das suas ultimas palavras.
Eles ecoam em minha mente.
Martelando como se tudo que eu tivesse feito até hoje, desde o dia que terminamos
fosse errado.
Como se eu estivesse desnorteado, sem rumo nessa vida.
A vida tem se tornado preto em branco.

Cansei de lhe pedir para voltar, de dizer que meu amor é infinito e que por você eu morreria.
Cansei desse amor glichê, e essas palavras que soam falsas.
Cansei de olhar para você e procurar o motivo do meu amor e atração por você.
Cansei de ser levado como trouxa por amar.

Cansei de todas as pausas, pensamentos, e lagrimas que acontecem em minha vida por sua causa.
Sinto que nessa perdição de amor, me perdi de mim mesmo.
Já não tenho rumo, ou sentindo no que faço.

Meu amor se tornou algo obsessivo e sem fundamento.
Não tem mais contexto, não tem mais sentimento.
Se tornou algo sem sentido, aonde acho que o que sinto na verdade
é a curiosidade de saber o que sinto.

De saber quem sou, de saber o que mudei e o que fiz por você.
Não quero findar sendo um nada
Para mim mesmo principalmente.

5 de jul. de 2011

Sinopse

Eu a abraçava, mesmo fria continuava a abraça-lá.
Nada me confortava mais no mundo. Nada iria me confortar.
Nada iria acontecer. Por que meu amor morreria assim que ela partisse.
Eu iria me isolar, eu iria...
Eu não sei o que iria fazer, não prevejo o futuro.
Mas não consiguiria sem ela, ao mesmo tempo que a amo, neste momento a odeio.
Profundamente.
Estamos abraçados, há mais de uma hora. E agora percebi, ela parou de respirar.
Eles entraram aqui, na nossa casa, no nosso esconderijo, eles vieram tira-la de mim.
E neste momento estou apagando, dopado.
Me acusaram. Mas por que a mataria, sendo que foi ela que fez eu conseguir viver?