27 de dez. de 2011

Vida...

Ele estava a mercê da sorte.
Do amor, e da dor. De quem o ganhasse no jogo primeiro.
As suas escolhas, sempre erradas. Sempre pecaminosa e culpadas.

Suas roupas gastas, suas marcas no rosto.
De preocupação, de lagrimas, marcas do desgaste do amor.
Do que ela o fez passar e sentir.

Ela sorria ao caminhar, graciosa em seu vestido e salto alto.
A pasta na mão, e a pulseira em seu braço esquerdo.
O tilintar, o reflexo batia nos olhos.
Mas ela nunca o via.

Ele pensou em cumprimenta-la. Em dizer 'Oie'
Mas como poderia largado naquele estado.
Como poderia um mendigo do amor dizer um 'Olá', a dona da perdição.
Da sua própria perdição do amor?

Há anos grandes amigos, grandes paixões, grandes brigas.
Grandes risadas, grandes decisões.
Ela fez sabiamente de cabeça fria, o coração não atrapalhou e mostrou que nada
passava de um leve erro de paixonite de idade.
Ele fez as escolhas por ela, pra ela, por causa dela.

Mas não tenha pena ou dó, desse pobre rapaz, ao qual a historia narra.
Ele cometeu gravíssimos erros, pequenos, porem grandiosos.
De grande escala. Encadeou não somente mudança de sua vida.
Mas também dos outros.

Hoje você filhos da que amo, me dão esmolas, e ela nem sequer lembra de meu nome.

Enfim...

A minha escolha foi feita a partir das suas decisões.
Esperava por você, tinha receio e medo dessa escolha que teria que fazer.
E o fiz, de forma complicada, de forma confusa. Mas o fiz.

Como poderei assumir tal responsabilidade se me envergonho do mesmo?
Como posso dizer que é o que quero, se nem mesmo sei o que quero?
As consequências são grandes. Não envolve só a mim.

Eu sei que é amor, mas eu também sei que acabou. Que foi o fim.
O amor não perdura quando só um lado sustenta.
É como um elástico, quem soltar primeiro machuca o outro.

Você já tinha a sua escolha. Eu que fechei meus olhos para a verdade.
E peço desculpas, pelo que lhe fiz passar, e fiz uma escolha com essa base,
com esse amor, e rancor dentro de mim, me arrependo e não.

Esse amor, não morre, não acaba e não apaga. Apenas adormece.
Na melhor parte de mim, junto com as nossas lembranças. Junto com a minha sede de viver.

11 de dez. de 2011

Pensamentos avulsos

E então tudo se foi como num piscar de olhos, tão rápido quanto veio. A sensação me abateu, e me destroçou aos poucos, lagrimas me vieram ao olhos, suspirei, segurei as lagrimas. Chorei, e me perguntaram 'Porquê?' E eu não soube responder, apenas não quero perder, não sei o que, mas não quero perder...


Você aprende a dar valor quando perde, você aprende a ter saudade, quando algo vai embora, você aprende o que é dor quando você sente (se machuca), e quando é que aprendemos o que é amar? Quando sorrimos por nada, quando a palavra 'Oie' de alguém muda tudo? Acho qeu a razão de tudo esta no 'Amar', se você ama, perdoa, engole orgulho e não se fere, ajuda o proximo e a si mesmo. É no fim sempre foi o Amor.!


E vou poder dizer aos meus filhos e netos, eu curti e aproveitei minha vida, falhei como ser humano falho que sou, amei da forma mais intensa e também me decepcionei, mas nem por isso morri, amadureci. É isso que é dificil: aceitar o erro, e que você errou, isso é amadurecer, e é assim que se vive a vida, errando e acertando e vivendo de forma intensa, os erros estão ali, até mesmo quando você diz que não erra, já é um erro. E dos Grandes...


E eu queria entender essa falta de você em mim... E muito você e pouco eu em mim ... ♥