27 de dez. de 2011

Vida...

Ele estava a mercê da sorte.
Do amor, e da dor. De quem o ganhasse no jogo primeiro.
As suas escolhas, sempre erradas. Sempre pecaminosa e culpadas.

Suas roupas gastas, suas marcas no rosto.
De preocupação, de lagrimas, marcas do desgaste do amor.
Do que ela o fez passar e sentir.

Ela sorria ao caminhar, graciosa em seu vestido e salto alto.
A pasta na mão, e a pulseira em seu braço esquerdo.
O tilintar, o reflexo batia nos olhos.
Mas ela nunca o via.

Ele pensou em cumprimenta-la. Em dizer 'Oie'
Mas como poderia largado naquele estado.
Como poderia um mendigo do amor dizer um 'Olá', a dona da perdição.
Da sua própria perdição do amor?

Há anos grandes amigos, grandes paixões, grandes brigas.
Grandes risadas, grandes decisões.
Ela fez sabiamente de cabeça fria, o coração não atrapalhou e mostrou que nada
passava de um leve erro de paixonite de idade.
Ele fez as escolhas por ela, pra ela, por causa dela.

Mas não tenha pena ou dó, desse pobre rapaz, ao qual a historia narra.
Ele cometeu gravíssimos erros, pequenos, porem grandiosos.
De grande escala. Encadeou não somente mudança de sua vida.
Mas também dos outros.

Hoje você filhos da que amo, me dão esmolas, e ela nem sequer lembra de meu nome.

Um comentário:

Willian Lopes de Sousa Augusto disse...

faz refletir.. é o tipo de conto lindo pelo amor narrado..mas melancólico pelo mesmo amor não vivido...